Revolução Constitucionalista de 32


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(cartaz convocando os paulistas a participar da 
Revolução Constitucionalista)

Durante a Primeira República (1889-1930), São Paulo era o Estado mais destacado economicamente e na política nacional. O principal produto desse Estado, o café, era subsidiado com recursos federais e com empréstimos internacionais. Desse modo, a União arcava com muitas despesas para beneficiar os cafeicultores que se concentravam nesse Estado. Isso foi mudado com a instauração do governo de Getúlio Vargas, a Revolução de 1930 depôs o presidente Washington Luís (1869-1947) e impediu a posse do paulista Júlio Prestes (1882-1946).  O governo provisório, fundado após o movimento de 1930, que era formado por representantes das elites estaduais vitoriosas e por militares que apoiaram a queda de Washington Luís, para ser mais exato as lideranças do tenentismo. Getúlio Vargas procurou manter certo equilíbrio entre esses dois ramos enquanto governava. Um dos instrumentos utilizados para isso foi a nomeação de interventores nos estados, vários deles militares.  Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma revolta ocorrida no estado de São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas, as elites paulistas buscavam reconquistar o comando político que haviam perdido com a Revolução de 1930, a elite paulista lutava por novas eleições para a presidência da república, pela autonomia estadual.   
No dia 09 de julho começou o levante contra o governo federal. O objetivo era sitiar a cidade do Rio de Janeiro e obrigar Vargas a renunciar ou a capitular, isto é, concordar com as exigências dos revoltosos. Entretanto, a união das forças de São Paulo com as de outros estados não se fez de forma completa e o contingente de combatentes acabou ficando bem inferior ao das forças governistas. Eram cerca de 18 mil homens do governo contra 8.500 revolucionários. Além do mais, o governo federal dispunha de artilharia pesada e do auxílio da marinha e de aviões que bombardearam a capital paulista. Apesar da enorme superioridade militar do governo federal, apenas em outubro após três meses de guerra, a Forca Publica Militar assinou a rendição. Na visão das lideranças paulistas, a derrota militar, no ano seguinte, se transformou em vitória política com a convocação de eleições para a Assembleia Nacional Constituinte e a nomeação do paulista Armando de Salles Oliveira como interventor do estado de São Paulo.  

Manifestação pela Constituição
(Manifestação em São Paulo a favor da Constituição)


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